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Assédio em festas universitárias segue preocupando

  • Foto do escritor: Redação
    Redação
  • 25false02 GMT+0000 (Coordinated Universal Time)
  • 2 min de leitura

Episódio envolvendo uma estudante de 21 anos no bairro Santa Mônica reforça falhas na prevenção e no acolhimento em ambientes acadêmicos.


Crédito de imagem meramente ilustrativo
Crédito de imagem meramente ilustrativo

O assédio em festas universitárias permanece como um problema recorrente no Brasil em 2025 e voltou a mobilizar discussões após um caso recente registrado em Uberlândia. Apesar de iniciativas de prevenção e campanhas educativas, especialistas apontam que universidades públicas e privadas ainda carecem de protocolos claros e eficazes para proteger estudantes, especialmente mulheres.


Levantamentos nacionais mostram a dimensão do problema. Segundo a União Nacional dos Estudantes (UNE), 56% das universitárias brasileiras já sofreram algum tipo de assédio em festas ou eventos sociais. Outro dado, da ONG ActionAid, aponta que 86% das mulheres no país já deixaram de frequentar algum local por medo de serem assediadas.


Em março deste ano, uma estudante de 21 anos foi dopada e abusada após participar de uma festa em um bar no bairro Santa Mônica. A jovem foi encontrada desacordada e sem roupas em um apartamento na região central de Uberlândia. Sem memória dos acontecimentos após o evento, ela recobrou a consciência por volta das 5h, quando recebeu ajuda de uma amiga. Os suspeitos foram identificados e confessaram o crime.


O caso gerou forte repercussão entre estudantes e reabriu o debate sobre a responsabilidade das instituições de ensino e dos organizadores de festas universitárias. Especialistas defendem que espaços festivos precisam adotar medidas preventivas mais rígidas, incluindo equipes preparadas para reconhecer sinais de vulnerabilidade, especialmente em locais onde o consumo de álcool é comum.


Situações em que a vítima está embriagada, dopada ou desorientada jamais podem ser usadas como justificativa para qualquer ato sexual. Nesses casos, a legislação brasileira enquadra a ação como crime, independentemente da versão apresentada pelos agressores.


Vítimas de assédio ou violência sexual em ambientes universitários devem receber acolhimento imediato e orientação adequada. Movimentos estudantis reforçam que a denúncia é fundamental para responsabilizar agressores e fortalecer políticas de prevenção. Instituições de ensino da região também são cobradas a aprimorar seus mecanismos de proteção, garantindo mais segurança em festas e eventos ligados à vida acadêmica.


Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher

Ligue 190 – Polícia Militar

Ouvidorias e serviços de acolhimento das universidades

Registro de ocorrência, presencial ou online, inclusive nas Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM)


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