Denúncia de maus-tratos a cavalo durante cavalgada do Camaru repercute em Uberlândia
- Redação

- 25 de ago.
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Circula nas redes sociais um vídeo que mostra um cavalo sendo agredido durante a cavalgada do Camaru, tradicional evento realizado em Uberlândia. Nas imagens, homens aparecem aplicando chicotadas e choques elétricos no animal, que visivelmente tenta se soltar, em estado de pânico.
A denúncia foi feita inicialmente pela vereadora Amanda Gondim (UDI), que encaminhou o caso à Promotoria do Meio Ambiente e criticou a falta de fiscalização em eventos que utilizam animais.
“Se um evento como esse vai ocorrer é necessária uma presença intensa de fiscalização das condições em que esses animais estão sendo submetidos. Não podemos tolerar uma crueldade como essa sob a alegação de ‘evento cultural’”, declarou.
O promotor Breno Lins, do Ministério Público de Minas Gerais, também se manifestou em suas redes sociais. Ele classificou os agressores como “marginais” e afirmou que será instaurado um inquérito já na segunda-feira para apurar responsabilidades.
“Marginais dando choque em animal que recusou entrar em caminhão. O Ministério Público vai abrir inquérito nesta segunda-feira. Um dos marginais tenta intimidar quem estava fiscalizando”, publicou.
O caso repercute ainda mais diante da recente votação na Câmara Municipal de Uberlândia, que aprovou a transformação da cavalgada em patrimônio cultural. Amanda Gondim votou contra o projeto, alegando que a prática reforça a exploração animal.
O Fato Uberlândia procurou a organização do Camaru e a Prefeitura de Uberlândia sobre o caso e segue apurando. Assim que houver respostas oficiais, esta reportagem será atualizada.







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