Médica e dois homens são presos em Goiás suspeitos de mandar matar farmacêutica em Uberlândia
- Redação

- 6 de nov.
- 2 min de leitura
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em conjunto com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), prendeu, na manhã desta quarta‑feira (5), três pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato da farmacêutica Renata Bocatto Denari, ocorrido em 2020, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. As prisões foram realizadas na cidade de Itumbiara (GO) durante uma operação conjunta das forças de segurança.

De acordo com as informações da Polícia Civil, Renata foi morta a tiros quando chegava para trabalhar em uma farmácia. A vítima foi abordada por um homem que lhe entregou uma carta e, em seguida, efetuou os disparos. A farmacêutica morreu no local.
Entre os detidos está uma médica, que já havia sido presa anteriormente por envolvimento no sequestro de um bebê no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Segundo a investigação, ela foi casada com o ex‑marido da vítima por cerca de dois meses, período em que demonstrou comportamento desequilibrado e obsessão pela filha que Renata tinha com o ex‑companheiro. A Polícia Civil apurou que a médica teria planejado o homicídio após o fim do relacionamento, motivada pelo desejo de reatar o casamento e assumir a maternidade da criança. Renata, por sua vez, havia proibido o contato da filha com o pai quando ele estivesse acompanhado da médica, por considerar que ela representava um risco.
Durante a investigação, os policiais identificaram que o crime foi executado com o uso de uma motocicleta com placa adulterada, pertencente a vizinhos da médica – pai e filho – que também estão entre os presos. Ambos confirmaram que estiveram em Uberlândia no dia do crime, mas apresentaram um álibi posteriormente desmentido pela polícia.
Com base nas provas reunidas, a Justiça de Uberlândia autorizou prisões temporárias e mandados de busca e apreensão, cumpridos na cidade de Itumbiara com o apoio da PCGO. Os três suspeitos foram encaminhados ao Presídio Professor Jacy de Assis, em Uberlândia, onde permanecem à disposição da Justiça.
por Wellington Lopes.
Crédito das imagens: Polícia Civil/MG.













Comentários